Amigos, acredito que é sinal de maturidade manter as postagens mesmo em épocas de quedas. Na verdade, vejo-me feliz por ver minha própria evolução no campo dos investimentos. Conhecendo meu perfil conservador, montei um belo colchão de segurança com imóveis e renda fixa. Devo ter apenas 12% de patrimônio em renda variável. Mesmo assim, é doloroso ver o homebroker sangrando, com tudo vermelho.
Acontece que, em épocas passadas - tive uma breve incursão anterior em ações- vendia desesperadamente. Confundia day trade com posição, comprava no topo e vendia no fundo.
Após adotar a sistemática do buy and hold, as coisas mudaram muito. De uns quatro anos pra cá compro títulos longos do tesouro direto sem me importar com a variação do preço, avalio o valor de FIIs e ações também sem muita preocupação o preço, e diversifico a carteira, tudo com foco no longo prazo.
É claro que os investimentos devem ser acompanhados, mas apenas vendidos se perdem sua confiança. Como exemplo, nessa queda dos FIIs, a única venda que fiz foi MFII a R$ 125, pois não gostei do anúncio da 5ª emissão muito próxima da anterior. Parece bom o negócio do fundo, mas exige muito otimismo na valorização imobiliária nos próximos anos. Além do mais, se micar a próxima emissão, a situação do MFII pode se complicar, pois a cotação a mercado está inferior ao valor ofertado na emissão, e o fundo conta com as taxas de ingresso para manter seu alto rendimento.
Aliás, focar no rendimento também é algo também muito perigoso. Basta ver o que aconteceu recentemente com a cotação do FII FIIGS, que tem alta renda mínima garantida mas, com a aproximação de seu fim, enfrenta uma desvalorização de cerca de 30%. Em resposta ao colega grafista fiel, no post de 09.01.2018, demonstrei minha preocupação:
Tenho mantido meus aportes nos mesmos FIIs da carteira, além de ter entrado em HGBS e VRTA.
Também reestreei nas ações com ITSA3.
"O mercado de ações é um dispositivo para transferir dinheiro dos impacientes para os pacientes." Warren Buffett
Abraço e até a próxima.