Total de visualizações de página

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Evolução 2018/Perspectivas 2019

EVOLUÇÃO





     Bem amigos da finansfera, é mais um ano que se finda e continuamos a batalha. 2018 foi um ano de grandes vitórias e realizações. Objetivos pessoais e financeiros atingidos (exceto exercícios e dieta que ficaram pra 2019).

     Cada vez mais chego à conclusão de que a evolução em investir é algo que se consegue nos anos de prática e pouco de teoria. Quando o seu está na reta ou skin in the game o aprendizado é maior. Comprar, mesmo que seja pouco de um ativo, te faz sentir parte integrante daquele negócio.

    Com o passar dos anos, adquire-se experiência, observa-se a repetição de ciclos econômicos que definem de forma determinante os resultados alcançados.



                              Investidor nos momentos do ciclo



     O curto prazo é uma armadilha. Venho tentando seguir os ensinamento de Seth Klarman, bem sintetizados por André Fogaça:

- Investimento em valor é simples de entender, mas difícil de implementar;

- O investimento em valor ocorre na intersecção entre economia e psicologia;

- Não se importe com as flutuações do mercado;

- Comprar é mais fácil do que vender para investidores em valor;

- A boa e velha regra de fuja do efeito manada;

- Segurar dinheiro para esperar uma “liquidação” não é um pecado;


     Ou diretmante como diz Klarman em seu discurso Hard decisions:

     "Como seres humanos, vivenciamos o tempo de maneira bem diferente das instituições que criamos, povoamos e lideramos. Mesmo quando queremos fazer a coisa certa, há chefes, clientes e mercados abertamente ou subliminarmente nos pressionando para ter uma visão de curto prazo. Como John Maynard Keynes notou, “a longo prazo estamos todos mortos”. Pode ser tentador acreditar que o longo prazo é simplesmente uma série de períodos menores, mas a realidade é que as pressões imediatas podem sobrecarregar a visão de longo prazo , e até mesmo nos levam a tomar ações que são o oposto do que uma orientação verdadeiramente de longo prazo produziria. Todos nós devemos estar mais conscientes das distorções e dos erros que podem surgir do foco excessivo no curto prazo."

     Venho sendo até repetitivo nessa questão do foco no longo prazo. É que trata-se de um auto convencimento. As pessoas ricas que já conheci adquiriram ativos de valor e deixaram a fórmula exponencial do tempo agir.  Respeito os traders sérios que conseguem se manter nessa difícil e estressante atividade. Mas não é pra mim.


às vezes é melhor ir devagar...




GGRC11 - 3ª emissão


GGRC




      Vou subscrever tudo que tenho direto. Como comentei no blog do colega ministro do investimento, o que gosto no modelo "sale e lease back" é que o fundo acaba atuando como um banco, recebendo aluguéis como "juros" e com uma bela garantia que é próprio imóvel, que já consta como propriedade do fundo. Os contratos são bem amarrados, a gestão é ágil e profissional. E com o crescimento do fundo, os riscos vão ficando cada vez mais diluídos.


CARTEIRA

     Na carteira de renda variável, a novidade é EZTC. Empresa equilibrada, pouca dívida,  e que pode se dar bem em possível novo ciclo da construção civil.  Foram reforçados aportes em ITSA, HGBS, VISC, FIIB.

     Carteira atual:


Clique na imagem para ampliar



2019 - PERSPECTIVAS

     No final de 2017 não me lembro qual blog perguntava os palpites para 2018. Lembro de ter chutado crash do bitcoin e crash nos EUA. Nem sou bom de palpite, mas o bitcoin teve queda de 75% esse ano. Acho interessante e disruptiva a tecnologia do blockchain, mas as moedas virtuais ainda são claramente especulativas.

     Para 2019 arrisco início de recuperação econômica no Brasil, inclusive mercado imobiliário e correção de preços com queda  nas ações americanas. Meio óbvio, mas não sou vidente...kkkk. Se alguém quiser arriscar algum palpite, deixa aí. Abraço, e até a próxima.





sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Crie seu próprio aumento / Citação do blog no Valores Reais


Primeiramente gostaria de registrar a enorme alegria de ter sido citado no último post do blog Valores Reais"Se você gerenciar mal o seu dinheiro, ter mais dinheiro não vai resolver seus problemas".

O Valores Reais é um dos primeiros conteúdos de educação financeiras que me despertaram a mente para sair da corrida dos ratos nas finanças. E é um dos maiores blogs de educação financeira do país. Fez-me evoluir muito, e servir de inspiração para um post do Guilherme foi mesmo uma honra. 

-____-

Nesse período de crise muita gente passou alguns anos sem ter sequer um aumento de salário, ou quando o teve, sequer repôs a inflação.  Embora isso possa dificultar o progresso financeiro, não deixe que te impeça de alcançar meus objetivos.

No meu caso, até tive alguns aumentos, mas eu tentei criar  um aumento adicional através dos ativos acumulados. Aluguel de imóvel, rendimentos de Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs), dividendos de ações e juros de renda fixa rendem-me hoje cerca de 25% do meu salário. 

Destaque aqui para os FIIs. A renda é o dobro do que consigo com aluguel de imóvel físico. Claro que tem seus riscos, mas o brasileiro precisa conhecer melhor esse ramo de investimento. 

Enquanto vejo a maioria dos colegas se lamentando por não terem aumento e ficarem pendurados em empréstimos consignados, vejo meus ativos crescerem e produzirem frutos. Até que um dia eu não dependa mais do salário, e possa escolher meu trabalho por prazer. 

Talvez você ainda não tenha acumulado ativos para produzir renda, mas há outras formas de produzir seu próprio aumento, como vendendo seus produtos que não usa mais pela OLX ou utilizando pontos esquecidos do cartão de crédito.

Outra forma de aumentar seu dinheiro é economizando gastos supérfluos. Um real economizado é um real ganho. Também é possível procurar um trabalho extra em tempo parcial. O importante é seguir na luta.