Bem amigos da finansfera, é mais um ano que se finda e continuamos a batalha. 2018 foi um ano de grandes vitórias e realizações. Objetivos pessoais e financeiros atingidos (exceto exercícios e dieta que ficaram pra 2019).
Cada vez mais chego à conclusão de que a evolução em investir é algo que se consegue nos anos de prática e pouco de teoria. Quando o seu está na reta ou skin in the game o aprendizado é maior. Comprar, mesmo que seja pouco de um ativo, te faz sentir parte integrante daquele negócio.
Com o passar dos anos, adquire-se experiência, observa-se a repetição de ciclos econômicos que definem de forma determinante os resultados alcançados.

Investidor nos momentos do ciclo
O curto prazo é uma armadilha. Venho tentando seguir os ensinamento de Seth Klarman, bem sintetizados por André Fogaça:
- Investimento em valor é simples de entender, mas difícil de implementar;
- O investimento em valor ocorre na intersecção entre economia e psicologia;
- Não se importe com as flutuações do mercado;
- Comprar é mais fácil do que vender para investidores em valor;
- A boa e velha regra de fuja do efeito manada;
- Segurar dinheiro para esperar uma “liquidação” não é um pecado;
Ou diretmante como diz Klarman em seu discurso Hard decisions:
"Como seres humanos, vivenciamos o tempo de maneira bem diferente das instituições que criamos, povoamos e lideramos. Mesmo quando queremos fazer a coisa certa, há chefes, clientes e mercados abertamente ou subliminarmente nos pressionando para ter uma visão de curto prazo. Como John Maynard Keynes notou, “a longo prazo estamos todos mortos”. Pode ser tentador acreditar que o longo prazo é simplesmente uma série de períodos menores, mas a realidade é que as pressões imediatas podem sobrecarregar a visão de longo prazo , e até mesmo nos levam a tomar ações que são o oposto do que uma orientação verdadeiramente de longo prazo produziria. Todos nós devemos estar mais conscientes das distorções e dos erros que podem surgir do foco excessivo no curto prazo."
Venho sendo até repetitivo nessa questão do foco no longo prazo. É que trata-se de um auto convencimento. As pessoas ricas que já conheci adquiriram ativos de valor e deixaram a fórmula exponencial do tempo agir. Respeito os traders sérios que conseguem se manter nessa difícil e estressante atividade. Mas não é pra mim.
às vezes é melhor ir devagar...
GGRC11 - 3ª emissão
GGRC
Vou subscrever tudo que tenho direto. Como comentei no blog do colega ministro do investimento, o que gosto no modelo "sale e lease back" é que o fundo acaba atuando como um banco, recebendo aluguéis como "juros" e com uma bela garantia que é próprio imóvel, que já consta como propriedade do fundo. Os contratos são bem amarrados, a gestão é ágil e profissional. E com o crescimento do fundo, os riscos vão ficando cada vez mais diluídos.
Na carteira de renda variável, a novidade é EZTC. Empresa equilibrada, pouca dívida, e que pode se dar bem em possível novo ciclo da construção civil. Foram reforçados aportes em ITSA, HGBS, VISC, FIIB.
Carteira atual:
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2019 - PERSPECTIVAS
No final de 2017 não me lembro qual blog perguntava os palpites para 2018. Lembro de ter chutado crash do bitcoin e crash nos EUA. Nem sou bom de palpite, mas o bitcoin teve queda de 75% esse ano. Acho interessante e disruptiva a tecnologia do blockchain, mas as moedas virtuais ainda são claramente especulativas.
Para 2019 arrisco início de recuperação econômica no Brasil, inclusive mercado imobiliário e correção de preços com queda nas ações americanas. Meio óbvio, mas não sou vidente...kkkk. Se alguém quiser arriscar algum palpite, deixa aí. Abraço, e até a próxima.